Uma arma contra os partidos anti-sistema, mas até quando? E para quê?

Em França, os comportamentos das elites e das massas parecem ter funcionado melhor do ponto de vista eleitoral do que da perspetiva da formação do governo.

Ouça este artigo
00:00
08:01

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

O sistema eleitoral para as legislativas francesas, maioritário a duas voltas, foi descrito na literatura especializada como uma arma contra os partidos anti-sistema (ver Fisichella, D., “The double-ballot system as a weapon against anti-system parties”, in Lijphart, Arend, e Grofman, Bernard (orgs.), Choosing an Electoral System: Issues and Alternatives, Nova Iorque, Praeger, 1984, pp. 181-190). De facto, os resultados de 2024, sobretudo as mudanças verificadas da primeira (30 de junho) para a segunda volta (7 de julho), evidenciam a mecânica e a dinâmica de um tal sistema, seja em termos de comportamentos dos representantes, seja em termos dos comportamentos dos eleitores.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.