Euro 2024. Suíça despede campeões italianos no Euro

Suíça não deu qualquer hipótese aos campeões europeus e está bem lançada na caminhada para Berlim.

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Donnarumma batido por Vargas no segundo golo da Suíça Lee Smith / REUTERS
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Mattia Zaccagni e Remo Freuler Lee Smith / REUTERS
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Remo Freuler marcou o primeiro da Suíça Annegret Hilse / REUTERS
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Os festejos dos jogadores suíços Annegret Hilse / REUTERS
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Karina Hessland / REUTERS
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Donnarumma depois da derrota Angelika Warmuth / REUTERS
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A Suíça vai enfrentar o vencedor do Inglaterra-Eslováquia nos quartos-de-final FILIP SINGER / EPA
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O triunfo da Suíça por 2-0 que enviou para casa a campeã Itália foi festejado com entusiasmo também numa ilha das Caraíbas. Rubén Vargas, filho de pai nascido na República Dominicana, foi o herói da passagem dos helvéticos aos quartos-de-final do Euro 2024, este sábado, com uma assistência e um golo. Faz parte de uma geração multicultural, de jogadores filhos de imigrantes, que ajudaram a revolucionar o futebol helvético.

A grande exibição contra os anfitriões germânicos na última terça-feira não foi obra do acaso. Se a selecção da casa teve trabalho extra para minimizar o estrago e empatar o encontro (1-1) já nos descontos, a Itália não teve esse discernimento, de tal forma foi controlada em todo o jogo. O guarda-redes Gigi Donnarumma voltou a ser o melhor em campo da sua equipa e está tudo dito.

Frente aos italianos, a selecção orientada por Murat Yakin reiterou que é um adversário temível, fortemente organizado, solidário e eficaz. Argumentos que serviram de bandeja para a primeira vitória em 31 anos com os transalpinos.

E nem foi preciso acelerar muito, já que os italianos não tiveram qualquer pudor em oferecer a bola e a iniciativa ao oponente, procurando fechar todos os espaços para a sua área e não arriscando nada a nível atacante. Quando tudo o resto falhava, sobrava o seu gigante entre os postes para adiar o golo.

Mas nem Donnarumma conseguiu evitar os estragos aos 37’, quando Vargas viu Freuler a movimentar-se na área, colocando a bola no seu companheiro do meio-campo, que desfez o nulo. O mais difícil estava feito e empurrava, em teoria, a iniciativa para os italianos.

O arranque da segunda metade começou a retirar quaisquer dúvidas sobre uma eventual mudança na corrente da partida. Logo aos 46’, o incontornável Vargas quis ornamentar a sua exibição e, com frieza, rematou, colocando a bola no canto superior esquerdo da baliza italiana.

Se as coisas estavam difíceis para os campeões, pior ficaram, já que continuavam sem conseguir ligar o seu jogo, face à forte marcação individual dos suíços. Mesmo assim, de forma fortuita, poderiam ter diminuído a desvantagem, aos 52’, quando um corte defensivo de Fabian Schar embateu no poste da sua baliza. O ferro voltaria a ser protagonista aos 71’, na melhor jogada atacante (talvez a única com princípio meio e fim), finalizada com excesso de pontaria por Scamacca.

Os suíços vão aguardar agora o desfecho do Inglaterra-Eslováquia, este domingo, para conhecerem o adversário dos quartos-de-final, que se disputa no próximo dia 6, em Dusseldorf. Foi neste patamar que os helvéticos caíram no anterior europeu, eliminados pela Espanha nas grandes penalidades. Pelo caminho, nos oitavos, tinham deixado a França.

Duas selecções que a Suíça irá agora evitar no caminho para uma eventual final. Se passarem a próxima eliminatória, terão encontro marcado com um de quatro candidatos, que incluem Roménia, Países Baixos, Áustria ou Turquia. Por aquilo que já provaram na Alemanha, Berlim não é uma miragem.

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