Gru - O Maldisposto, Um Lugar Silencioso e outras estreias para esta semana
O Ípsilon e o Cinecartaz trazem-lhe a lista de filmes que se estreiam hoje nas salas de cinema.
Vários anos se passaram desde que Gru deixou as suas malfeitorias e se tornou agente da Liga Anti-Vilões. Agora, com a família ao seu lado, ele sente-se realizado como nunca imaginara possível, especialmente desde a chegada do pequeno Gru Jr., um bebé tão adorável quanto maldisposto.
Mas tudo se complica quando vem a saber que Maxime Le Mal, seu inimigo mortal, acabou de escapar da prisão e que, com a namorada Valentina como cúmplice, tenciona acabar com Gru e com tudo o que ele construiu.
Produzido pelo estúdio de animação Illumination Entertainment e com realização de Chris Renaud (responsável pelos filmes Gru - O Maldisposto 1 e 2, Lorax e A Vida Secreta dos Nossos Bichos 1 e 2) e do estreante Patrick Delage, uma comédia animada que continua a história de Gru, o mais adorável dos anti-heróis, que nos foi apresentado pela primeira vez em 2010.
A versão original conta com as vozes de Steve Carell, Kristen Wiig, Joey King, Will Ferrell, Steve Coogan e Sofía Vergara; já na versão dobrada em português são os actores Manuel Marques, Rita Blanco, José Jorge Duarte e Rui Unas a dar voz às personagens.
Prequela de Um Lugar Silencioso — realizado, em 2018 por John Krasinski, que também o protagonizou ao lado de Emily Blunt —, este filme apocalíptico tem início no dia em que a Terra foi invadida por criaturas alienígenas que quase extinguiram a vida no planeta ao usar a sua audição extraordinariamente sensível para caçar.
Neste primeiro episódio em termos cronológicos (terceiro em termos de produção), acompanhamos Sam (Lupita Nyong’o) e Henri (Djimon Hounsou), desde o momento em que assistem, aterrorizados, à quase total destruição da cidade de Nova Iorque.
Juntando-se a outros sobreviventes que se vão cruzando consigo, Sam e Henri vão ter de aprender que, num lugar onde o perigo é activado pelo som e qualquer descuido pode significar a morte, têm de usar todas as estratégias possíveis para se moverem em silêncio e não se fazerem notar.
Produzido por Michael Bay, Andrew Form, Brad Fuller e John Krasinski, tem realização de Michael Sarnoski e conta ainda com as actuações de Joseph Quinn, Alex Wolff e Thea Butler.
Um drama de ficção científica que decorre em três períodos distintos: nos anos 1910, 2014 e 2044. Em 2044, Gabrielle (Léa Seydoux) vive num mundo gerido pela inteligência artificial, onde existe uma tecnologia que permite aos seres humanos purificarem o seu ADN.
Regressando às suas vidas anteriores, as pessoas tornam-se capazes de curar traumas herdados ao longo dos séculos e purgar as suas emoções, de modo a que interfiram o mínimo possível nas suas acções actuais. Ao aceder passar por essa experiência, Gabrielle mergulha em duas existências passadas, cruzando-se com Louis (George MacKay), um homem que ela amou intensamente.
Estreado na 80.º edição do Festival de Cinema de Veneza e apresentado no IndieLisboa, tem realização de Bertrand Bonello (Apollonide - Memórias de Um Bordel, Saint Laurent, A Criança Zombie), que co-escreve o argumento com Guillaume Bréaud e Benjamin Charbit.
Estreado no IndieLisboa, com produção da Midas Filmes e realização de Isabel Noronha e Camilo de Sousa (a dupla também responsável por Sonhámos Um País), este documentário junta vários moçambicanos que conversam sobre o passado de modo a “revisitar o processo de construção de uma nação e da utopia partilhada da construção de uma sociedade mais justa.”
A Mesa da Unidade Popular que o título refere, citando a distribuidora, “fazia parte da Mobília da Unidade Popular que, no período pós-independência socialista, o estado moçambicano pretendia atribuir a todas as famílias. Um conceito que reunia a ideia socialista de igualdade, bem-estar e justiça social com o conceito de Unidade Nacional, pressuposto básico da Frelimo para a Independência e desenvolvimento harmonioso do país”.
A acção decorre em 1961, quando o estadista Dag Hammarskjöld, de nacionalidade sueca, ocupava o cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas. Após o golpe militar ter deflagrado na recém-formada República Democrática do Congo, Hammarskjöld, preocupado com a viabilidade e integridade da antiga colónia belga, capaz de abrir um precedente para conflitos idênticos no continente africano, tenta um acordo de paz entre as partes envolvidas.
A 17 de Setembro desse mesmo ano, com o objectivo de negociar um cessar-fogo, Hammarskjöld embarcou em segredo para a antiga Rodésia do Norte (a actual Zâmbia). Infelizmente, o avião em que seguia com mais 15 pessoas a bordo, despenhou-se a meio da noite.
Uma investigação das autoridades coloniais concluiu que houve erro de Jan van Risseghem, o piloto. Oficialmente, ter-se-á tratado de um acidente, mas tanto a ONU como a Suécia continuam até hoje a investigar a possibilidade de um atentado. Dag Hammarskjöld era candidato ao Prémio Nobel da Paz em 1961, que recebeu a título póstumo.
Estreado no Festival de Cinema de Roterdão (Países Baixos), um thriller político realizado pelo sueco Per Fly, que escreve o argumento com Ulf Ryberg, tendo por base factos verídicos. Com Mikael Persbrandt no papel principal, conta também com Francis Chouler, Cian Barry, Hakeem Kae-Kazim, Colin Salmon e Richard Brake.
Durante uma viagem de estudo à cidade de Washington, Lillian afasta-se da turma e foge. Desapegada de tudo e de todos, embrenha-se pelas cidades e florestas da costa leste dos EUA, envolvendo-se em aventuras inesperadas e conhecendo pessoas ao longo do caminho.
O seu encontro com um activista político anarquista, um professor universitário de extrema-direita e um famoso actor desencadeia uma série de eventos surreais e perigosos.
Com Talia Ryder, Earl Cave, Simon Rex, Ayo Edebiri, Jeremy O. Harris, Jacob Elordi e Rish Shah a assumir as personagens principais, um road-movie que reflecte sobre política, identidade e fama realizado pelo estreante Sean Price Williams — conhecido director de fotografia que já trabalhou com Abel Ferrara, os irmãos Safdie, Alex Ross Perry ou Sean Baker. O argumento é da responsabilidade do crítico de cinema Nick Pinkerton.
Ballygar, Irlanda, finais da década de 1960. Lily, Eileen e Dolly são amigas de longa data e partilham um sonho: visitar o santuário de Lourdes, nos Pirenéus franceses, um lugar sagrado para milhões de crentes pelo mundo fora.
Quando descobrem que um concurso de talentos organizado pela igreja tem como prémio uma excursão ao local, decidem aproveitar a oportunidade. É assim que, depois de terem ganho o primeiro prémio com a sua actuação como Miracles, elas embarcam numa viagem que se vai revelar transformadora.
Uma comédia dramática realizada por Thaddeus O'Sullivan, que tem por base uma história de Jimmy Smallhorne.
Laura Linney, Kathy Bates, Maggie Smith e Stephen Rea assumem as personagens principais.