Stan Douglas em Serralves: a melancolia jovem do freestyle
Em ISDN, o artista canadiano propõe uma reflexão sobre as possibilidades de transformação política.
Há um século que, sob diversas formas, o profano — no sentido da violação de certos preceitos — fez a sua entrada no museu. Foi, contudo, a partir dos anos 1960 que a sua aparição no espaço sacralizado da arte passou a ser tão incontornável quanto previsível. Banal até, dir-se-ia, na sua espectacular mundanidade. A possibilidade de nele encontramos qualquer coisa que nos espante é tão grande quanto a possibilidade de nele nos entediarmos, de nele nos distrairmos. De nele, enfim, vermos o que irrompe, sem pejo ou transfiguração de maior, do seu exterior.
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