Roger Koza: “É como se vivêssemos num mundo sem água — e vocês a tivessem”
Um dos mais importantes críticos contemporâneos, o argentino Roger Koza, esteve em Portugal no júri do IndieLisboa. E não poupou elogios ao cinema que se faz no nosso país.
Quando viu Juventude em Marcha, de Pedro Costa, foi como se lhe tivessem aberto os olhos; Grand Tour, de Miguel Gomes, foi o seu filme preferido na competição de Cannes 2024; para ele, João Bénard da Costa é um dos casos mais extraordinários de pensamento e escrita sobre cinema da história do século XX. Roger Koza (Buenos Aires, 1968) é um apaixonado do cinema que se faz em Portugal e não foi, por isso, surpreendente vê-lo a aceitar o convite para ser jurado da competição nacional do IndieLisboa, ao lado da actriz e cineasta Dounia Sichov e do jornalista Nuno Galopim. Mas, para lá disso, o argentino é uma das figuras mais importantes da cinefilia global contemporânea: crítico de longa data em vários media argentinos e membro da associação de críticos de cinema Fipresci, editor do site Con Los Ojos Abiertos (www.conlosojosabiertos.com), organizador da Internacional Cinéfila (uma listagem anual dos melhores filmes do ano escolhida por quase duas centenas de críticos e cineastas de todo o mundo), programador em múltiplos festivais, defensor acérrimo do cinema que se faz no seu país natal.
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