Ricardo Bak Gordon, o mais brasileiro dos arquitectos portugueses
Bak Gordon leva-nos do Alentejo das casas de fim-de-semana às escolas das periferias, com uma paragem em Almada onde nascerá um novo Paço. A Lisboa do futuro vai espalhar-se pelo estuário do Tejo.
Na serra de Grândola, a Casa Azul surge em todo o seu esplendor cor-de-rosa. Não nos deixamos baralhar pelo trocadilho visual, mesmo que esta seja a primeira visita, porque a Casa Azul tem sido um dos trabalhos mais publicados do arquitecto Ricardo Bak Gordon nos últimos anos. A verdade é que não tem sido fácil utilizar a cor para a arquitectura portuguesa, nomeadamente para a geração de Ricardo Bak Gordon, de 56 anos, que se formou a olhar com admiração para a Escola do Porto, com Álvaro Siza como figura tutelar, onde o branco e a verdade dos materiais têm sido dominantes.
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