A noite e o dia na pintura de António Carneiro, “um solitário na arte portuguesa”
Bernardo Pinto de Almeida é o curador da exposição que reabre esta quinta-feira o atelier do simbolista portuense, reabilitado com um projecto do arquitecto Camilo Rebelo.
Ainda que releve a atenção que, em alguns momentos, lhe foi dada no século XX, principalmente após a retrospectiva promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1973, com curadoria de José-Augusto França, Bernardo Pinto de Almeida acha que a obra de António Carneiro (Amarante, 1872-Porto, 1930) não teve ainda a atenção que mereceria na historiografia da arte portuguesa. Por isso espera, e acredita, que a reabertura, esta quinta-feira (18h), do atelier do pintor na cidade do Porto, após cuidadas obras de restauro e beneficiação, possa lançar um foco novo sobre a sua arte e a originalidade do seu simbolismo.
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