A noite e o dia na pintura de António Carneiro, “um solitário na arte portuguesa”

Bernardo Pinto de Almeida é o curador da exposição que reabre esta quinta-feira o atelier do simbolista portuense, reabilitado com um projecto do arquitecto Camilo Rebelo.

CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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Ecce Homo (1901), à esquerda, e A Ceia (1920) ADRIANO MIRANDA
CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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A reabilitação realizada pelo arquitecto Camilo Rebelo (com Cristina Chicau e Patrício Barbosa) privilegiou o tratamento da luz natural ADRIANO MIRANDA
CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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O primeiro núcleo de esculturas de Miguel Branco ADRIANO MIRANDA
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Duas obras de Sofia (à esq.) e de Aurélia de Sousa ADRIANO MIRANDA
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Um Cristo esculpido por Soares dos Reis, vindo da Igreja de Mafamude, em Gaia ADRIANO MIRANDA
CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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Camões e retratos familiares são uma constante na obra de Carneiro ADRIANO MIRANDA
CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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Escultura de Miguel Branco a meio do percurso expositivo ADRIANO MIRANDA
CASA ATELIER DO PINTOR ANTONIO CARNEIRO NO PORTO
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Escultura de Miguel Branco no jardim ADRIANO MIRANDA
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Ainda que releve a atenção que, em alguns momentos, lhe foi dada no século XX, principalmente após a retrospectiva promovida pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1973, com curadoria de José-Augusto França, Bernardo Pinto de Almeida acha que a obra de António Carneiro (Amarante, 1872-Porto, 1930) não teve ainda a atenção que mereceria na historiografia da arte portuguesa. Por isso espera, e acredita, que a reabertura, esta quinta-feira (18h), do atelier do pintor na cidade do Porto, após cuidadas obras de restauro e beneficiação, possa lançar um foco novo sobre a sua arte e a originalidade do seu simbolismo.

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