D. Manuel II: o rei que amava os livros (e Camões)
No exílio, o último rei de Portugal fez dos livros um propósito de vida. O poeta d’Os Lusíadas tornou-se um dos protagonistas da sua riquíssima biblioteca: “A minha camoniana é linda de se ver.”
Na sua casa em Fulwell Park, nos arredores de Londres, D. Manuel II levava uma vida “pacata”, disse-o em carta ao marquês do Lavradio, um amigo. A propriedade para onde se mudara em 1913, depois do casamento com Augusta Vitória, uma prima que conheceu em viagem, tinha grandes relvados, pomares de pessegueiros e vinhas, jardins e hortas, um pequeno campo de golfe com nove buracos e vários courts — o antigo rei adorava jogar ténis e era espectador assíduo em Wimbledon, uma das vantagens do seu exílio britânico.
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