Sérgio Godinho: “Gosto muito das diferentes vidas da mesma canção, tem longevidade”
Nunca se colocou apenas numa prateleira. É autor e cantor, além de tudo o que ainda quiser ser. “Olhamos para a velhice com condescendência, não valorizando o que as pessoas têm para dar”, lamenta.
Sérgio Godinho senta-se com os seus livros à frente, um dos sonhos que concretizou na última década. Os portugueses conhecem-no sobretudo pelas canções, mas é na escrita ficcionada que tem encontrado novo alimento para a alma. “É uma continuidade que eu não conhecia porque uma canção é fragmentada. Às vezes regresso de um espectáculo e ainda vou para o computador. Estou só ali com as minhas palavras, as minhas histórias”, conta, com um brilhozinho nos olhos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.