Lynne Walker, Teresa Montenegro, Amélia e António Picão, Hernâni Cardoso e Josefa Feitosa vivem em geografias muito distintas mas têm pelo menos duas coisas em comum: todos já ultrapassaram os 60 anos (alguns até os 70) e todos continuam a desbravar o mundo.
As suas histórias de vida são diferentes, assim como as motivações para viajar, como nos conta a Andreia Marques Pereira. Lynne Walker: aos 74 anos, esta norte-americana a residir em Seattle está a revisitar todos os locais onde viveu enquanto crescia – e foram muitos, de vários países da Europa ao Iraque – para escrever um livro de memórias. Os portugueses Amélia e António Picão (65 e 71 anos) já tinham uma autocaravana antes de se reformarem, mas foi depois da aposentação que mais deram largas à sua vontade de correr mundo. E a brasileira Josefa Feitosa (64 anos) vendeu parte do que tinha, distribuiu o dinheiro pelos filhos e fez-se ao planeta com uma mochila de dez quilos às costas onde hoje cabem quase todos os seus pertences.
Estes viajantes seniores, dizem os especialistas ouvidos pela Andreia, representam uma oportunidade para o sector – são um antídoto para a sazonalidade do turismo. Vale a pena ler. Como também vale a pena conhecer o Freebird Club, uma plataforma que é uma espécie de encontro entre o Airbnb e o Couchsurfing para pessoas mais velhas.
E porque hoje é Dia Mundial da Criança, a Catarina Moura dá voz a quem sabe e deixa uma série de dicas para pôr os mais novos a comer peixe.
Bom fim-de-semana e boas fugas!