O espaço é o de um antigo armazém, em Marvila, Lisboa, as cadeiras negras estão viradas para uma tela branca onde são projectados nomes de plantas, de princípios activos e resultados de estudos clínicos, entre esquemas que nos lembram as aulas de biologia e de química. As palavras que as investigadoras debitam, num inglês com sotaque francês, atestam que a cosmética é um negócio fundamentado na investigação científica e que esta não pára porque não foi ainda descoberto o segredo para a pele não envelhecer, mas a evolução continua e essa tem um custo — os clientes pagam-na porque se reflecte nos preços dos produtos que chegam às prateleiras de farmácias, perfumarias e grandes armazéns a prometer, através da publicidade a algumas marcas, uma pele jovem por muito mais tempo.
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