Assassino Profissional, O Bêbado e outras estreias para esta semana
O Ípsilon e o Cinecartaz trazem a lista de filmes que hoje se estreiam nas salas de cinema.
O professor Gary Johnson (Glen Powell) leva uma vida tranquila entre as aulas e os seus dois gatos. Paralelamente, passa por assassino a soldo, com um talento inato para se metamorfosear em múltiplas personagens, de forma a convencer os seus clientes de que é um profissional sério e confiável. O que esses clientes não sabem é que ele é, na verdade, um agente infiltrado a trabalhar com as autoridades e que ali está para combater o crime.
Tudo lhe corre bem até ser contratado para matar o marido de Madison (Adria Arjona), uma bela e misteriosa mulher que lhe diz ser vítima de violência doméstica. Quando ele julga ter tudo sob controlo, ela acaba por seduzi-lo, virar a sua vida do avesso e colocá-lo em sérios problemas com a lei.
Uma comédia de acção que se inspira num artigo escrito, em 2001, pelo jornalista Skip Hollandsworth para a revista Texas Monthly. Na altura, o realizador Richard Linklater, amigo de Hollandsworth, leu-o. Em 2020, durante a pandemia de covid-19, Linklater, juntamente com Hollandsworth e o actor Glen Powell, decidiram escrever um argumento e avançar com a produção da sua versão cinematográfica.
Rogério (Vítor Roriz), um homem com a vida destruída pelo álcool, cruza-se casualmente com Oksana (Ina Esanu), uma jovem aterrorizada que lhe pede ajuda. Mas, ao aceder, não imagina que está a entrar no implacável mundo do tráfico de seres humanos.
Rodada em Setúbal e vencedora do Prémio FIPRESCI na 29.ª edição do Festival Caminhos do Cinema Português, esta primeira longa-metragem de André Marques teve o apoio do programa Biennale College Cinema do Festival de Cinema de Veneza, em 2014, e do Plot Script Lab, em 2015.
O projecto ganhou o fundo de Primeira Obras de Longa-Metragem do ICA em 2019 mas, com o surgimento da pandemia de covid-19, foi apenas concluído em 2023. André Marques tem várias de curtas-metragens premiadas no currículo, incluindo O Avô (2014), Luminita (2013) e Yulva (2015).
Um drama com assinatura de Ava DuVernay – realizadora de Selma: A Marcha da Liberdade (2014), Queen Sugar (2016) ou 13.ª Emenda e da série Aos Olhos da Justiça (2019), todos com a questão do racismo como pano de fundo —, que segue a jornalista Isabel Wilkerson (Aunjanue Ellis-Taylor), vencedora de um Prémio Pulitzer, nos meses de pesquisa que antecederam a publicação da sua obra de não-ficção intitulada Caste: The Origins of Our Discontents.
Durante as suas investigações de casos reais de racismo no mundo, Isabel elabora uma tese sobre o sistema de estratificação social nos EUA que, segundo ela, não tem origem apenas na raça mas também nos conceitos de pureza, hierarquia, inclusão e exclusão, num inesperado paralelo com os sistemas de castas da Índia e da Alemanha nazi.
O filme estreou-se no Festival de Veneza em Setembro de 2023 e, para além de Ellis-Taylor no papel principal, conta com interpretações de Jon Bernthal, Niecy Nash, Finn Wittrock, Vera Farmiga, Audra McDonald, Connie Nielsen e Nick Offerman.
Joy, uma imigrante filipina a trabalhar ilegalmente no Reino Unido, faz o que pode para criar Grace, a filha pequena. A sua esperança numa vida melhor surge quando recebe uma proposta para ser cuidadora do senhor Garrett, um aristocrata idoso que se encontra acamado com uma doença terminal.
Mas, com o passar dos dias, Joy dá-se conta de que aquela família esconde grandes segredos e que, ao aceitar o trabalho, colocou em risco não apenas a sua vida, mas também a de Grace.
Um filme de terror realizado e co-escrito por Paris Zarcilla, com actuações de Max Eigenmann, Jaeden Paige Boadilla, Leanne Best e David Hayman.
Realizado, em 2008, pelo cineasta japonês Ryûsuke Hamaguchi – responsável por Happy Hour: Hora Feliz (2015), Roda da Fortuna e da Fantasia (2021), Drive My Car (2021) e Evil Does Not Exist (2023) – este drama gira em torno de um casal desde o momento em que anuncia as intenções de se casar durante um jantar com amigos próximos. A surpresa e o desconforto instalam-se, dando origem a cisões entre o casal, com a tensão a aumentar nos dias subsequentes.
Jean-Marc é um macaco de peluche que, por ter a capacidade de falar como um humano, é levado para uma base militar para ser estudado por investigadores das várias áreas da ciência. Um dia, depois de inúmeras tentativas frustradas, consegue escapar.
Na fuga, o seu caminho cruza-se com o de Jeff, um homem calmo e satisfeito com a vida que seguia viagem até à quinta da sua querida avó. Depois de um primeiro impacto, que lhe causa uma grande surpresa e algum receio, Jeff fica comovido com a trágica história de Jean-Marc e resolve levá-lo consigo.
Mas há algo com que ele não esperava ter de lidar: o seu novo amigo tem uma língua afiada de onde saem constantemente palavrões e impropérios. Isso, é claro, vai chamar a atenção sobre eles e colocá-los em constantes apuros.
Uma comédia realizada Pierre-François Martin-Laval (Os Profs, Fahim, A Vingança do Professor Poutifard), que conta com Jeff Panacloc no papel de argumentista e de actor, ao dar corpo a Jeff e voz ao boneco Jean-Marc.
A viver em Okinawa, no Japão, Ryota passou a infância a treinar com Sota, o irmão mais velho que, antes de morrer, era já uma estrela do basquetebol. Inspirado pelo legado de Sota, Ryota desenvolveu uma paixão ainda maior pelo desporto, o que fez com que integrasse a equipa da Escola Secundária de Shohoku.
Juntamente com os seus colegas Sakuragi, Rukawa, Akagi e Mitsui, Ryota enfrenta os seus maiores medos e prepara-se a todos os níveis para enfrentar os actuais campeões nacionais interescolas. Determinado a honrar a memória do irmão, torna-se uma espécie de mentor para os colegas, incentivando-os a dar tudo o que podem em campo e fora dele.
Produzido pelo Toei Animation e pelo DandeLion Animation Studio, um filme de animação realizado pelo japonês Takehiko Inoue, que tem por base uma manga da sua autoria.
Um filme de animação realizado pelo russo Vasiliy Rovenskiy (A Grande Viagem 1 e 2) que aborda o clássico infantil escrito, em 1881, pelo italiano Carlo Collodi e publicado dois anos depois com as ilustrações de Enrico Mazzanti.
Desta vez, a narrativa é um pouco diferente e segue o pequeno boneco de madeira que tanto queria ganhar vida quando decide fugir de Gepeto, o seu pai adoptivo, e explorar o mundo. Mas as coisas complicam-se quando, na ânsia de viver novas experiências, Pinóquio se junta a um circo ambulante liderado pelo mal-intencionado Mangiafuoco.