A festa foi bonita, pá!

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A Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP) organizou, no dia 10 de Maio, a festa do seu 21.º aniversário, o Espinho Olímpico, para celebrar o espírito olímpico e para demonstrar que a força dos atletas olímpicos de todas as idades, profissões e religiões está a ser, e deve ser, empregue para um propósito de vocação social, para os atletas, pelos atletas e para a sociedade!

Assim, na sequência do artigo de opinião publicado pelo jornal PÚBLICO com o título “Ensinar a missa ao padre”, do actual presidente do COP, José Manuel Constantino, e porque aí se refere mais do que uma vez o nosso aniversário, e para não vincular a opinião do autor do artigo, que respeitamos, a esta celebração que foi única pela sua importância, importa afirmar o seguinte: sendo a associação dos atletas olímpicos responsável pelo evento e pelo convite ao sr. primeiro-ministro, que nos honrou com a sua presença, juntamente com quase uma centena de associados atletas olímpicos, assim como de diversas outras entidades, consideramos importante publicar a visão da AAOP em representação de mais de 70% dos atletas olímpicos vivos, sobre um acontecimento que não foi político, mas manifestamente de envolvimento e celebração.

A festa foi bonita, pá... Um bom espinhense, que neste momento é primeiro-ministro, juntou-se à AAOP para connosco homenagear excelentes atletas desta cidade. Num ambiente de informalidade não passou por lá para “ler” um qualquer texto produzido - esteve lá, jantou lá e, sem pressas, falou e partilhou emoções com todos os que se lhe dirigiram. Muito bom! O tempo era de informalidade e, acima de tudo, de aplauso e agradecimento aos conterrâneos.

Igualmente de aplaudir a presença discreta e simpática da presidente da Câmara de Espinho, que fez uma coerente intervenção política. O nosso primeiro-ministro, no fim do jantar, partilhou connosco, de improviso, palavras adequadas ao contexto - acima de tudo de agradecimento aos seus conterrâneos (e amigos) olímpicos que tanto orgulham Espinho e que tantos exemplos nos dão (a todos). Homenageámos João Brenha, Miguel Maia, José Carvalho e o saudoso António Leitão a título póstumo; também os que se aventuraram e querem aventurar no dirigismo desportivo, os olímpicos Joaquim Chito Rodrigues, Paulo Frishknecht, Manuel Barroso, Cândido Barbosa, Miguel Arrobas e Domingos Castro; os que terminaram a carreira, Rui Bragança, o olímpico Joaquim Granger e, claro, a homenagem merecida feita pela AAOP à sua figura do ano, Fernanda Ribeiro.

Ninguém esperava (e felizmente não aconteceu) um discurso lido de apresentação do rumo a dar ao desporto neste país. Pensamos que essa será uma tarefa para o nosso secretário de Estado, seguramente num outro momento que não este. Muito obrigado, Luís Montenegro, por um momento de tanta informalidade, boa disposição e respeito por Espinho e pelos atletas olímpicos. Como se costuma dizer: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

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