Falstaff e o riso cínico de Verdi no adeus (temporário) da ópera ao São Carlos

Prestes a entrar em obras, o São Carlos recebe a encenação moderna da única ópera cómica de Verdi. “A beleza de Falstaff é que tem tudo sobre as nossas vidas”, diz o encenador Jacopo Spirei.

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Primeira récita de Falstaff acontece este sábado no São Carlos António Pedro Ferreira/tnsc
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Depois de Otello (1887), tudo parecia indicar que a carreira do Giuseppe Verdi (1813-1901) no mundo do espectáculo músico-teatral estaria cumprida. Perto do seu octogésimo aniversário, porém, e depois de uma vida a massacrar heróis e heroínas, Verdi decide entregar-se ao prazer de uma nova partitura em forma de gargalhada, na sua derradeira ópera: Falstaff. “O que posso dizer-lhe? Há quarenta anos que quero escrever uma ópera cómica”, confessava ao crítico musical Gino Monaldi numa carta datada de 3 de Dezembro de 1890.

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