O destino do jornalismo como José Saramago não o previu: “a caminho do velório”

Um grupo de jornalistas traz a peça A Noite, escrita em 1979, para os nossos dias. A pergunta que fica a ecoar nesta nova produção não podia ser mais clara: o jornalismo já está morto?

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A Noite do Nobel Saramago numa revisão distópica assinada por Simão Freitas e João Gaspar Paulo Pimenta
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Secretárias desarrumadas em que se acumulam jornais, transístores, máquinas de escrever, folhas amachucadas: uma redacção à antiga. É este o cenário que se encontra no palco do Teatro Constantino Nery, em Matosinhos. O cenário em que se move um grupo de jornalistas de colete e mangas arregaçadas, vindos do tempo em que as redacções fumegavam e o papel era soberano.

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