Cravos de Tavira, o último “segredo de Abril”

As flores entregues há 50 anos aos militares no Largo do Carmo muito provavelmente foram produzidas no Algarve. Guilhermina Madeira era regente no então Posto Agrário de Tavira e recorda esses dias.

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Muitos dos cravos que deram nome à revolução foram plantados em Tavira Duarte Drago
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Enquanto os capitães de Abril ultimavam os preparativos para a revolução que, no dia seguinte, haveria de pôr fim à ditadura, no Posto Agrário de Tavira era dia de azáfama nas estufas. Há oito anos que aquelas estruturas de madeira e vidro tinham sido instaladas no coração da estação experimental algarvia para o cultivo e estudo de diferentes variedades de cravos. Quarta-feira era dia de colheita. “Mandávamos daqui para Lisboa às segundas, quartas e sextas”, recorda Guilhermina Madeira, então regente agrícola no actual Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT).

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