Isabel do Carmo. A médica revolucionária que transportou bombas na mala do carro

Oiça o primeiro episódio do podcast Clandestinos, uma série de histórias de pessoas a quem o 25 de Abril devolveu a liberdade mas também o próprio nome.

Os nomes falsos, o medo que a campainha tocasse, o amor que sobrevive à distância e como passou a fronteira com uma bomba escondida na bagageira do carro. Isabel do Carmo. Uma vida cheia de histórias. Se hoje, com 83 anos, é conhecida pelo seu trabalho como médica endocrinologista, olhando para trás, a sua história cruza-se com a Revolução dos Cravos.

Militante desde que tem memória, fundou as Brigadas Revolucionárias, preparou ataques a bases militares e assaltos a bancos do Estado Novo. Mais tarde ou mais cedo, os caminhos começaram-se a estreitar: Para não ser presa, em 1972 entra na clandestinidade. Em conversa com o PÚBLICO, recorda os dias em que era obrigada a estar longe da filha, a militância que começa com uma guerra contra o padre, e como volta a ouvir o seu nome, o seu verdadeiro nome, no dia 25 de Abril de 1974.


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