A direita radical não traz manual de instruções
Sondagens e analistas parecem concordar que está em marcha uma vaga populista, da Península Ibérica à Escandinávia, que a direita radical se arrisca a ter o melhor resultado de sempre na Europa.
A direita radical chegou, mas não traz manual de instruções. E a Europa não sabe como se relacionar com ela. Há mais de uma década que as eleições europeias registam uma tendência de longa duração: o declínio progressivo dos grandes partidos do centro político e o crescimento inverso dos pequenos partidos extremistas, em particular da direita radical. Provoca uma fragmentação crescente dos sistemas de partidos, mas até agora, sem poder para bloquear o sistema político da União e com uma capacidade limitada para influenciar as políticas europeias. Tudo isso, porém, pode mudar nas próximas eleições, de Junho de 2024.
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