Paula Lobato de Faria em Liberdade: “Não fazia ideia de que vivíamos numa ditadura”
É o terceiro romance da autora dedicado ao período do Estado Novo, tendo as mulheres como tema central. “Quando olham para nós, não nos dão a credibilidade que se dá um homem”, lamenta ao PÚBLICO.
Um dia tudo muda. Pode ser um daqueles clichés que fica bem na capa de um livro, mas é como Paula Lobato de Faria define o 25 de Abril de 1974, o dia em que sentiu que “qualquer coisa de mau tinha acabado”. Menos de 24 horas antes, não sabia que Portugal vivia numa ditadura, mas a Revolução dos Cravos havia de a marcar tanto que determinou o estudo em Direito e a levou a dedicar três romances a esta história. Liberdade é o livro mais recente, que chegou neste mês às livrarias.
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