Peter Eötvös (1944-2024), uma enorme obra musical esculpida em filigrana
Compositor, maestro e intérprete, foi uma das maiores figuras da Europa musical das últimas décadas. Assíduo em Portugal, chegou cá pela primeira vez como director do Ensemble Intercontemporain.
Na língua húngara, o nome Eötvös evoca a profissão de ourives: o que trabalha os metais preciosos e os torna peças de arte. Péter Eötvös, que morreu este domingo, aos 80 anos, foi, à sua maneira, um joalheiro da arte musical, partindo do som, cuidadosamente depurado, e dando vida a extraordinárias peças de música, como compositor e intérprete.
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