A enfermidade populista da democracia americana
O que os europeus têm de perceber é que os EUA mudaram e vão continuar a mudar. Não podem ficar à espera de que a política externa seja prosseguida só pelo Partido Democrata.
1. Vivemos tempos estranhos. As eleições são um traço fundamental das democracias e o ano de 2024 já foi qualificado como o ano das eleições. Deveria ser um ano de celebração das virtudes democráticas, mas não é. Se a realização de eleições livres e plurais é intrínseca às democracias, hoje no Ocidente democrático e liberal, há crescentes receios de que os actos eleitorais se transformem numa plataforma de ascensão ao poder de partidos e grupos radicais de perfil populista, que, depois, subvertam o próprio sistema democrático e liberal.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.