O PAN deixou de me representar
Mais do que elástico, o PAN é hoje plástico. Essa plasticidade foi ostentada na opção de apoiar o Governo do PSD/CDS na Madeira.
O PAN anda de gaveta em gaveta política, aparentemente, em busca daquela que mais mandatos tiver para lhe oferecer. Ora se diz do “centro moderado”, ora lemos que “acaba por recair no centro-esquerda”, auto-epíteto quando apoia um Governo Regional do PSD/CDS. A notória disponibilidade para bailar com (quase) todos, aliada à pretensão de fomentar uma imagem de moderação, sensatez e outras coisas que tais, transforma o PAN num partido quase inútil às causas que proclama defender e que justificam a sua existência no nosso país.
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