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Dez mil pessoas, sete piscinas, 40 restaurantes: o maior navio cruzeiro do mundo começou a viagem inaugural
Diz o comunicado divulgado pela Royal Caribbean que foram necessários 900 dias para construir o Icon of the Seas, que tem capacidade para acomodar 7600 passageiros e 2350 tripulantes. São quase 10 mil pessoas – a população de uma pequena cidade.
O maior navio de cruzeiro do mundo, o gigante Icon of the Seas, iniciou a sua viagem inaugural neste sábado. Com mais de 356 metros de comprimento e a pesar mais de 250 toneladas brutas, o navio partiu de Miami pouco antes do pôr-do-sol, erguendo-se no mar, descreve a CNN, como um bolo de aniversário com várias (mesmo muitas) camadas.
Diz o comunicado divulgado pela Royal Caribbean que foram necessários 900 dias para construir o Icon of the Seas, que tem capacidade para acomodar 7600 passageiros e 2350 tripulantes. São quase 10 mil pessoas – a população de uma pequena cidade.
“Hoje celebramos mais do que um novo navio. É a celebração do culminar de mais de 50 anos de inovação e sonho da Royal Caribbean em criar a melhor experiência de férias”, disse o presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, durante uma cerimónia no estaleiro onde o navio foi construído, na segunda-feira.
É oficialmente o maior navio de cruzeiro do mundo, com o Wonder of the Seas, também da Royal Caribbean, a ficar em segundo lugar, com menos de 360 metros de comprimento e 235 mil toneladas brutas.
O Icon of the Seas tem oito bairros para os viajantes explorarem e cerca de 40 opções gastronómicas e bares, além de sete piscinas, seis grandes escorregas, um rinque de gelo, espectáculos e até um cão residente (Rover, um golden retriever). Num dos bairros está instalada a Thrill Island, o maior parque aquático marítimo do mundo.
Para descansar, os hóspedes podem escolher entre 28 estilos diferentes de cabines e suítes, incluindo o Ultimate Family Townhouse, com três níveis.
Quando o navio chegou a Miami, a 10 de Janeiro, depois de cruzar o Atlântico (vindo do estaleiro em Turku, na Finlândia, onde foi construído), conseguiu paralisar o trânsito ao longo da ponte para Miami Beach, paralela ao canal de navios de cruzeiro.
Há, no entanto, quem não veja com bons olhos a chegada de mais um cruzeiro aos mares. Vários grupos ambientalistas já disseram estar preocupados que o navio movido a gás natural liquefeito — e outros navios de cruzeiro gigantes que lhe seguirão — emita metano prejudicial para a atmosfera.
O navio foi construído para funcionar com gás natural liquefeito (GNL), mais "limpo" do que o combustível marítimo tradicional, mas apresenta maiores riscos para as emissões de metano.
A Royal Caribbean afirma que o novo cruzeiro é 24% mais eficiente no que diz respeito às emissões de carbono do que o exigido pelo regulador global de transporte marítimo, a Organização Marítima Internacional (IMO).