Islândia
Nova erupção na Islândia diminui de intensidade, mas “ainda há riscos”
Cidade piscatória de Grindavik perdeu três casas nos últimos dias, mas erupção não causou feridos. População foi retirada pela segunda vez desde Novembro. Gabinete Meteorológico disse que novas fissuras ainda podem surgir sem aviso prévio e que magma continua a fluir no subsolo — é demasiado cedo para declarar o fim da erupção.
O fluxo de lava incandescente que atingiu no domingo os arredores de Grindavik, na Islândia, parece estar a abrandar nas últimas horas, mas as autoridades do país alertam: a pequena cidade não está fora de perigo.
A cidade piscatória, com cerca de quatro mil habitantes, perdeu três habitações nos últimos dias, mas a erupção não causou feridos entre a população, que foi retirada das suas casas pela segunda vez desde Novembro.
O Gabinete Meteorológico da Islândia disse que novas fissuras ainda podem surgir sem aviso prévio e que o magma continua a fluir no subsolo: é demasiado cedo para declarar o fim da erupção. “Esta é uma área muito perigosa e também há potencial para repetição destes eventos no futuro”, disse à Reuters Rikke Pedersen, que lidera o grupo de pesquisa do Centro Vulcanológico Nórdico, com sede em Reiquejavique. “O certo é que teremos mais períodos de actividade na península e toda a zona está numa espécie de fase de grande incerteza”.
Esta está a ser a segunda erupção na península de Reykjanes em quatro semanas e a quinta desde 2021.