A Ucrânia sofre – e a Europa vacila
Quando chegar a hora de negociar uma saída para a guerra, só a Ucrânia deverá poder decidir que paz está disposta a aceitar.
Não há como negá-lo: a guerra que se trava na Europa não está a correr bem à Ucrânia e nada indica que a situação se possa inverter no médio prazo. À fadiga com um conflito que se arrasta há quase dois anos juntou-se a frustração com uma contra-ofensiva que não produziu os avanços esperados. Nas últimas semanas, abriram-se as primeiras brechas sérias no apoio inquebrantável do Ocidente a Kiev, com a paralisia no Congresso dos EUA e as disputas orçamentais na UE a ameaçarem os próximos pacotes multimilionários de ajuda. E o mundo conheceu, entretanto, uma nova guerra em Gaza, que roubou à Ucrânia a atenção dos governos e da opinião pública mundial e instalou uma competição directa entre armamento que os ucranianos sabem que não podem ganhar.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.