Nas águas pouco profundas próximas da cidade de Aveiro, um barco de pesca de 80 metros está a apodrecer. Há anos que não sai dali, à espera de ser retirado da água desde 2015, quando deixou de ser utilizado. O navio bacalhoeiro chama-se Brites, e a sua lenta degradação é um sintoma do crescente poderio de uma companhia pesqueira holandesa que lucra e se aproveita da política de pescas da União Europeia (UE) para dominar pequenas empresas – uma expansão que tem tido impacto na comunidades de pescadores locais.
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