Arcádia: doce tradição

“Criar emoções e estar presente nos momentos importantes” tornou-se o lema da casa.

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“Temos acções comerciais pontuais no mercado da saudade, mas ainda não é o nosso foco”, explica Francisco Bastos José Sérgio
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Margarida lembra-se bem do avô, Manuel Pereira Bastos, o fundador da Arcádia. “Era baixinho e muito carinhoso, muito amigo dos netos. Todos os dias, levava uma caixinha com uma dúzia de éclairs e pastéis para casa.” E se podia parecer doces a mais, o pediatra da família prescreveu aos meninos “uma ou duas línguas-de-gato por dia”. Nesse tempo, no número 63, da Rua Nova do Almada, funcionava a fábrica de pastelaria, junto com um ponto de venda, aberto em 1945. Em simultâneo, o empresário mantinha o seu primeiro estabelecimento, a pastelaria Portugália, na mesma rua, e a Confeitaria Arcádia, que era também salão de chá e prestava serviços de banquetes, na Praça da Liberdade, desde 1933. Tudo no Porto.

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