O presente e o futuro do rock português confluem no Alentejo
Nove anos depois da fundação da promotora Pointlist e do primeiro Black Bass, o festival saltou as muralhas de Évora e chegou a Portalegre. Entre sexta e domingo, sucederam-se 15 concertos.
Era difícil contar o número de pessoas no estrado da SOIR JAA (Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António de Aguiar), em Évora, por volta das 2h de domingo. Depois de uma hora de exorcismo pós-hardcore presidido pelos Hetta, no festival Black Bass, o mar de gente que dançava e se debatia na dianteira da sala tinha transbordado para o palco e inundado os elementos da banda. O vocalista Alexandre Domingos não resistia a atirar-se para os braços espásticos dos fãs. Pouco depois, chegava ao fim um daqueles concertos sobre os quais vão continuar a contar-se histórias daqui a uns anos.
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