Ah, o ritmo e a poesia! O hip-hop vive em Tanto Faz, de Tácio
“Poeta castrado, não!”, ouve-se a Ary dos Santos no primeiro álbum a solo de um membro dos ActivaSom. Reafirmação das propriedades poéticas da palavra rimada.
Dizíamos aqui há tempos, a propósito de Diabos m’Elevem, de Riça (ilustrador da capa de Tanto Faz, logo por aqui se revelando afinidades), que, se houver possibilidade de escutarmos os novos discos de Slow J e de Sitah Faya, talvez 2023 ainda possa deixar um ar da sua graça em matéria de rimas e batidas. O que não sabíamos é que o primeiro disco a solo de Tácio estava aí ao virar da esquina, o que obriga, de facto, a um recalibrar de balanços.
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