A perpétua adolescência dos pioneiros Blink-182
No regresso ao antigo Pavilhão Atlântico, que há 11 anos os recebeu pela primeira vez em Portugal, os americanos preferiram recordar o passado do que preocupar-se com o futuro.
Quando se estrearam ao vivo em Lisboa, em 2012, os Blink-182 estavam a celebrar 20 anos de carreira e a questionar o seu legado. Há muito que o vocalista e guitarrista Tom DeLonge se sentia desconfortável na banda e com o pop-punk adolescente e algo brejeiro por que eram conhecidos. Foi essa tensão que o levou a fundar os Box Car Racer, mais influenciados pelo pós-hardcore, em 2001, a convidar Robert Smith (The Cure) para cantar com os Blink-182 no álbum homónimo de 2003, e a abandonar a banda em duas ocasiões. Mas os músicos que ouvimos esta segunda-feira, na mesma Altice Arena que os recebeu há 11 anos, parecem apaziguados. Talvez porque, hoje, poucos questionam o seu legado.
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