Com um pé dentro e outro fora, no Stop a música faz-se no limbo e a temer-se o futuro
Avanços e recuos da Câmara do Porto põem músicos em sobressalto. Afinal, só daqui a 10 dias úteis é que o centro será encerrado. Autarquia diz que solução passa pelos proprietários e oferece ajuda.
No início desta semana, a dias de nova manifestação pela sobrevivência do Stop, Paulo Baldaia e Diogo Azevedo, da banda de metal Jarda, carregam as últimas peças de material que estavam na sala que até há pouco tempo usavam para ensaiar. Já de noite, conseguem finalmente fechar as portas da carrinha emprestada, estacionada em cima do passeio, frente à porta do antigo centro comercial. Já têm nova sala onde montar os instrumentos e o equipamento de som, por forma a poderem retomar a actividade com mais descanso. Têm uma agenda de concertos preenchida e preparam-se para gravar um álbum. A actividade não pode parar.
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