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Erosão costeira: e se daqui a uns anos a nossa praia já não estiver lá?
De Ovar a Vilamoura, o Azul percorreu as zonas costeiras mais afectadas pela erosão e pela subida da água do mar.
Quando pensamos em cidades costeiras, desejamos um litoral estanque, uma linha firme, inalterada no tempo. A praia da infância com o mesmo areal, os bares de apoio no sítio do costume e todas construções seguras, anos a fio, apesar de debruçadas sobre o mar. É um sonho inalcançável, sobretudo agora, em tempos de alterações climáticas: o degelo dos glaciares e a expansão térmica do oceano já estão a contribuir para a subida do nível médio do mar. E, por inércia do sistema, assim continuarão. Daí precisarmos com urgência, garantem os cientistas, de planos de adaptação e sistemas de monitorização e aviso precoce.
Série especial sobre erosão costeira:
- “Talvez, nos próximos anos, a nossa praia já não esteja lá”
- Erosão costeira: “Nenhuma solução é perfeita”, mas é preciso ouvir “quem é afectado”
- Figueira da Foz: “Uma solução pontual não faz sentido. O mar trabalha todos os dias e nunca se cansa”
- Costa de Caparica: “Hoje, jamais seria possível ocupar este território”
- Pescadores de Esposende vivem condicionados à mercê das marés
- Algarve combate erosão da costa com "injecção" de areia a cada dez anos