Restaurante Animal celebra aniversário com novidades na carta e um menu executivo
A nova carta contou com a consultoria do chef Stefan Langmann. Os produtos frescos, a qualidade e a simplicidade são a inspiração para trazer “o mundo” à mesa do restaurante.
Animal, vegetal, cru e fogo. É assim que se apresenta a cozinha do Animal, o restaurante do hotel Hotel, situado a escassos metros da Avenida da Liberdade, em Lisboa, que tem este nome porque a sua decoração remete para uma "selva urbana".
A celebrar um ano de aniversário desde a abertura oficial (o hotel abriu a 28 de Dezembro de 2021), o restaurante tem agora uma nova proposta. Durante a semana, há um menu executivo (composto por prato, bebida e café) com opção animal (18€) ou vegetal (16€), sendo que cada dia da semana tem um prato específico.
A cozinha está a cargo do chef Pedro Ferreira Mendes, que começou na equipa do Animal como sous chef. No seu percurso, cruzou-se com o chef Miguel Castro e Silva, trabalhou no restaurante Sala de Corte, em Lisboa, e passou também pela cozinha do Il Gattopardo, no hotel Dom Pedro, na mesma cidade. “Passei por imensos sítios, fiz imensos extras para conseguir adquirir mais conhecimento”, conta o chef, que iniciou a sua formação profissional na Pontinha, Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar, durante um almoço com jornalistas.
Para os novos pratos da carta, Pedro Mendes contou com a consultoria de Stefan Langmann, o chef executivo do Vila Joya, em Albufeira, Algarve: “Criámos algo de raiz, novo, diferente, nosso. E estamos a apostar na parte mais diferenciadora a nível de comida, não estamos a ir muito para o lado tradicional.” Os produtos frescos, a qualidade e a simplicidade são, nas palavras do chef, a inspiração para trazer “o mundo” à mesa do restaurante Animal. Para isso, Pedro Mendes tem uma lista “de bons contactos” com fornecedores nacionais mais pequenos, com quem mantém uma relação próxima desde que começou no mundo da cozinha.
Novos pratos e uma carta renovada de cocktails
Segundo conta o chef, respeitar o produto é a máxima da cozinha do restaurante Animal, especialmente nos pratos em que explora ingredientes crus. O tártaro de atum, citrinos e molho ponzu (23€) e o ceviche de peixe, maracujá e abacate (20€) são duas das entradas com mais saída e, por isso, mantêm-se na carta. Por outro lado, a novidade é o carpaccio asiático de novilho, alga nori e daikon (15€).
Nos pratos principais, o pato confitado, groselhas e massa chitarra (26€) é “sem dúvida” uma das escolhas principais dos clientes, diz. E como os pratos são “reinventados” com o tempo, neste caso, o chef “puxou mais pelo sabor” com o parmesão na massa e o glacê de soja. Também o “clássico” risoto de lima, carabineiro e mexilhões (36€) é um dos pratos mais procurados.
Nas sobremesas, o parfait de matcha, espuma de gengibre, merengue e sorvet de líchia (8€) é a novidade do menu. A sobremesa de chocolate Osaka, gelado de morango e amêndoa (9€) também foi melhorada. É a chef pasteleira Kozue Morimoto, que já cozinhou para os reis da Noruega, a responsável por estas criações. “A inspiração é a minha terra, a minha família”, confessa. Também a carta de cocktails foi renovada. Desta vez, cada bebida tem um nome de um animal, como não podia deixar de ser.
Texto editado por Mara Gonçalves
O Fugas almoçou a convite do Animal