Patricia Highsmith num duplo auto-retrato em movimento

O volume que reúne os Diários e Cadernos da escritora norte-americana, decantado a partir de um manancial original de oito mil páginas manuscritas, já está disponível em Portugal.

Foto
Patricia Highsmith em viagem num comboio suíço, em 1987 Ulf Andersen/Hulton Archives/Getty Images
Ouça este artigo
--:--
--:--

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Quando morreu, em 1995, Patricia Highsmith deixou na casa em que passara os últimos anos de vida, no cantão de Ticino, na Suíça, 18 volumes de “diários” e 38 outros “cadernos”, totalizando cerca de oito mil páginas manuscritas. A árdua e demorada tarefa de transcrever e editar tão vasto manancial, levada a cabo por uma diversificada equipa sob a regência de Daniel Keel, fundador da editora Diogenes, de Zurique, e executor testamentário do património literário da criadora de Ripley, revelou os seus frutos quando, em 2021, foi publicado em inglês o portentoso volume que agora chega a Portugal.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.