O Perigo de Estar no Meu Perfeito Juízo, de Rosa Montero: brincar com a ambiguidade
Uma escritora divertida e sagaz, que cria uma cativante intimidade com quem a lê.
Quando era pequena, Rosa Montero, como tantas outras crianças, era presa de terrores nocturnos. Um deles tinha que ver com um pequeno caldeirão de cobre, uma dessas peças baratas que são oferecidas ou compradas à pressa num aeroporto ou numa loja de recordações. Rosa, aos seis ou sete anos, pedia à mãe que o escondesse, porque estava convencida de que era venenoso e tinha medo de acordar de noite e ir lambê-lo. A partir desta história, uma de muitas que compõem um anedotário pessoal, a escritora madrilena revela que “sempre soube que a (sua) cabeça não funcionava muito bem”.
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