Sobre a polémica à volta dos meus livros
Querer que a literatura apresente uma visão moralizante da vida nasce talvez de uma boa intenção — e do desejo de mudar o mundo. No entanto, embora bastante louvável, é também bastante néscio.
Há uns dias, divulguei os argumentos que uma editora norte-americana usou para não publicar os meus romances. O assunto é velho de dois anos, mas só agora — numa altura em que se debate os cortes e adaptações a escritores como Roald Dahl, Agatha Christie e outros — Pedro Sobral (administrador executivo da Leya), tendo tomado conhecimento do email, se insurgiu e decidiu falar disso publicamente. Revelado assim por ele o assunto, achei que faria sentido partilhar o email acompanhado de um texto breve, seco e objectivo, onde aliás não fiz grandes análises.
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