O “ruído” dos intelectuais e a Guerra da Ucrânia
O sentimento anti-Putin nada tem que ver com anticomunismo. Trump e Bolsonaro foram íntimos de Putin. Só por má vontade se pode confundir antiputinismo com “ódio antirrusso”.
Passou um ano sobre a invasão da Ucrânia, e os intelectuais ocidentais permanecem divididos. Uns estão silenciosos, outros fazem ouvir a sua voz até à exaustão, porque vivemos em democracia e temos uma opinião pública vibrante. O artigo de opinião de Boaventura de Sousa Santos (B.S.S., "O silêncio dos intelectuais", Jornal de Letras, 8-21 fev. 2023) aborda um variado leque de assuntos, mas a sua visão da guerra é tão parcial e equivocada como há cerca de um ano.
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