Rabiq Hameed Naik estava na sua arrumada cozinha americana e sentia-se angustiado com a vida secreta que levava. Por um lado, estava a salvo do Governo indiano, e longe das ameaças de morte e das pancadas na porta da casa dos seus pais a meio da noite.
Por outro, estava, basicamente, a esconder-se, trabalhando num conflituoso e secreto projecto de dados para monitorizar crimes de ódio na Índia. Mas, para o fazer crescer, precisava de o tornar público.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.