Como é que a ciência explica o apelo dos horóscopos
Vejamos alguns processos mentais que conferem “veracidade” à leitura de um horóscopo. Seria importante que a ciência tomasse o lugar da pseudociência na comunicação social.
Quando era miúdo queria ser Leão – talvez por ser um animal majestoso ou por influência clubística –, mas quis o destino que, por uns míseros dias, fosse Caranguejo. Em parte por isso, como Leão renegado, nunca liguei à astrologia. Não posso deixar de confessar que já dei uma vista de olhos num ou outro horóscopo. Confesso também que quase percebo o apelo – é impossível não vermos num horóscopo algo que “explica” o nosso momento pessoal, ou algo que cada um de nós vê como especificamente seu –, aquela sensação do “isto sou mesmo eu”!
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