Meghan Markle partilha conselho que recebeu antes do casamento
A duquesa de Sussex partilhou a importância do conselho que recebeu para continuar com o seu papel como activista.
Meghan Markle partilhou, com o público, um conselho que recebeu “poucos dias antes” do seu casamento com o príncipe Harry durante o mais recente episódio do seu podcast Archetypes, cujo objectivo é falar sobre os “rótulos que tentam conter as mulheres”.
No episódio The Audacity of the Activist, lançado na plataforma Spotify nesta terça-feira, Meghan Markle recebeu as actrizes Jameela Jamil, da série da Netflix The Good Place, Shohreh Aghdashloo, mais conhecida pelo seu papel na série de ficção científica The Expanse, e Ilana Glazer, actriz e co-produtora da série Comedy Central Broad City, numa conversa que se centrou nas razões pelas quais o activismo feminista atrai as atenções do público. A duquesa referiu o seu “espanto” face ao “incómodo não falado que parece girar em torno das mulheres no activismo”.
Meghan falou sobre o tema e o papel das sufragistas para o feminismo e as convidadas abordaram, durante as entrevistas, as suas visões pessoais sobre o movimento, as mudanças influenciadas pelas gerações e também acontecimentos importantes como a situação no Irão.
Foi durante o momento final do episódio que a ex-actriz aproveitou para partilhar um conselho que recebeu de uma “mulher muito influente e inspiradora”, da qual decidiu não divulgar o nome, antes do seu casamento: “Sei que a tua vida está a mudar, mas não desistas do papel activista que tens. Não desistas porque significa muito para várias mulheres e raparigas.”
A duquesa de Sussex confessou que este conselho a encorajou a continuar a ter uma voz activa sobre as causas que a preocupam. “Continuei a fazer o trabalho pelas mulheres e raparigas porque realmente importa, mas também porque essa pessoa me encorajou a fazê-lo. A voz colectiva, de todos nós, a dizer uns aos outros que importa, talvez seja o necessário”, justifica.
Meghan Markle é reconhecida por falar sobre os direitos das mulheres e das minorias, tendo sido distinguida, no início deste ano, juntamente com o Harry, pelo seu serviço, com o Prémio do Presidente, o principal galardão atribuído pela Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor (da sigla inglesa NAACP) como reconhecimento do serviço público feito pelo casal em prol dos direitos das minorias.
Após terem abandonado as suas funções como membros da família real britânica, Harry e Meghan fundaram a associação de solidariedade Archewell, cujo objectivo principal passa por “elevar e unir comunidades”, como explica o site oficial.
Num comunicado publicado no mês passado, sobre a nova parceria com o Projecto VING, que se foca em incentivar os jovens residentes nos Estados Unidos da América a nomear pessoas com necessidades financeiras para uma oportunidade de serem premiados com mil dólares, a co-fundadora da associação Archewell mencionou também a importância que o activismo tem para si. “Duas coisas que me trazem grande alegria são o apoio às mulheres e o espírito de dar”, menciona o comunicado.
Texto editado por Bárbara Wong