Desta vez o cavalo não irá passar a burro – a propósito do anunciado Museu de Arte Contemporânea de Belém
A clareza ministerial que presidiu às decisões do Governo sobre a Coleção Berardo e o acervo da Fundação Ellipse tem de vir acompanhada de uma política museológica para a arte contemporânea baseada em redes e parcerias, de dimensão nacional e regional. Só assim os importantes acervos que existem e os que virão a existir poderão cumprir a sua missão primeira.
O Ministro da Cultura afirmou recentemente que “não vai renovar o acordo de comodato com a Associação Colecção Berardo” e que “a denúncia do contrato entra em vigor a 1 de janeiro de 2023”. É uma lúcida decisão, ao contrário do que aconteceu em 2016, quando foi feita a renovação do protocolo, desastradamente assinado em 2006.
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