Da aguardente ao rum. Como a Madeira transformou uma bebida marginal num negócio de milhões
Não é um rebranding, mas é como se fosse. A Madeira passou a chamar rum à aguardente de cana, produzida na ilha desde o século XIX. A bebida ganhou fama e valor, e em cinco anos duplicou as vendas.
É uma questão de charme. De sex appeal, como alguém nota no Madeira Rum Festival que, no final de Abril, durante quatro dias, juntou a meia dúzia de produtores e bem mais de um milhar de visitantes, na baixa do Funchal. O ambiente é descontraído, com ares de tropical. Chapéus de palha, música ao vivo, camisas floridas, cadeiras de vime, nas esplanadas uma cobertura de palhinhas a amolecer o sol de final de tarde. E o rum, claro.
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