De um “sonho” de três melómanos nasceu uma fábrica de vinil em Portugal — a primeira em 30 anos

Desde Setembro que a Grama está a prensar discos de vinil, a um ritmo de 20 edições por mês. Um “sonho”, uma “aventura” de três melómanos que querem apoiar editoras independentes portuguesas — e responder à pressão do mercado.

Quando Jorge Álvares era estudante, ia amiúde às feiras de velharias esgravatar o acervo dos coleccionadores de vinil e banda desenhada. Recorda-se de que uma vez se deparou com uma “decisão complicada”, ao ter de contar os trocos para comprar um disco ou um livro — o orçamento à justa não dava para ambos. “Penso que, na altura, a banda desenhada ganhou; hoje, tenho de me vingar”, diz, num leve sorriso irónico, piscando o olho à sua desforra.

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