Uma onda de poluição em forma de espuma está a emergir deste rio na Colômbia

A chuva contribuiu para o aumento dos resíduos, que foram depois arrastados pelo vento para a cidade colombiana de Mosquera. Os residentes temem pela sua saúde — e pelos estragos.

Em Mosquera, na Colômbia, uma mulher caminha ao lado da espuma poluída, gerada por um rio cheio de resíduos. Reuters/LUISA GONZALEZ
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Em Mosquera, na Colômbia, uma mulher caminha ao lado da espuma poluída, gerada por um rio cheio de resíduos. Reuters/LUISA GONZALEZ

Na cidade de Mosquera, perto da capital da Colômbia, Bogotá, os residentes estão a ser obrigados a fugir de uma avalanche de espuma gerada pela poluição no rio Balsillas. Impulsionada pelas chuvas da estação e empurrada pelo vento, a espuma está a invadir o bairro de Los Puentes.

Apesar de ter sido construída uma estação de tratamento de águas residuais há dois anos, continua a verificar-se um aumento gradual da quantidade de espuma. Pelas ruas, vêem-se pessoas a fugir das nuvens que flutuam com o vento e a varrer os resíduos das entradas das casas. A espuma acumula-se um pouco por todo o lado.

A comunidade teme as consequências que o contacto com os resíduos poderá causar na sua saúde e pelo estado das suas propriedades. “Casas, portas e janelas estão a ser danificadas por isto”, diz Gonzalo Roa, residente, à Associated Press.

Segundo a agência de notícias, as autoridades ambientais acreditam que este desastre ambiental foi provocado pelo excesso de detergentes derramados no rio, que já estava poluído. Gian Carlo Giarometa, presidente da Câmara Municipal de Mosquera, assegurou à Associated Press que o município está a trabalhar com a Secretaria de Saúde para identificar os danos que estes resíduos possam apresentar nas famílias, "especialmente as que são mais vulneráveis".

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A espuma poluente está a ser espalhada com o vento até às casas.
A espuma poluente está a ser espalhada com o vento até às casas. Reuters/LUISA GONZALEZ
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Uma mulher foge da espuma que se acumula à porta de sua casa.
Uma mulher foge da espuma que se acumula à porta de sua casa. Reuters/LUISA GONZALEZ
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Claudia Esperanza Garzon, de 54 anos, varre a espuma do rio da entrada do seu pátio.
Claudia Esperanza Garzon, de 54 anos, varre a espuma do rio da entrada do seu pátio. Reuters/LUISA GONZALEZ
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