Passados dois anos, cá estamos nós outra vez de olhos especados nas notícias que nos chegam incessantemente. Perplexos, angustiados, indignados — e confusos. Como é possível — ouve-se num suspiro em cada esquina — que a humanidade nada tenha aprendido em dois anos de pandemia? Não é absurdo o lamento. Mas não nos equivoquemos: a confusão que sentimos não é fruto da ingenuidade e da distracção à escala individual. Ela impregna a situação histórica e política que vivemos.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.