Quatro cenários para a guerra da Ucrânia
Embora a pressão internacional, por parte da China, tenha induzido o Presidente Putin a iniciar negociações, é difícil ver um cenário realista em que os dois lados acordem um caminho diplomático antes de os ucranianos serem derrotados militarmente.
É hoje uma assunção que o Plano A da ofensiva da Rússia na Ucrânia – a decapitação rápida do regime e a instalação de um regime fantoche pró-russo – foi impedido pela resistência ucraniana à invasão russa (e bielorrussa) e pela capacidade de os EUA e Reino Unido identificarem preventivamente as intenções do Kremlin. Ao fazê-lo, os EUA destruíram qualquer verniz de legitimidade dos pretextos da Rússia, deixando Moscovo isolado politicamente. É, pois, difícil ver a possibilidade da emergência de uma figura ucraniana que tenha legitimidade para se substituir a Zelensky depois da tomada de Kiev.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.