Campos pintados de verde, noites inundadas de brilho e montanhas cobertas de gelo são algumas das paisagens vencedoras do concurso International Landscape Photographer of the Year 2021. A 8.ª edição, que contou com 4504 inscrições, destacou o trabalho de 101 fotógrafos, cujas imagens captadas terão destaque num livro de apresentação dos prémios.

Mas não só... Na categoria de melhor fotógrafo do ano cada candidato apresentou um portfólio com quatro fotografias. No pódio destacam-se Aytek Cetin, Max Rive e Andrea Zappia. O turco Cetin recebeu a medalha de ouro e apresentou, entre outras três imagens, o nascer do Sol naquela que é a sua terra natal – Capadócia, na Turquia. Mostra um espaço misterioso e confessa: “A razão pela qual escolhi este local é por adorar a emoção que nasce dentro de mim quando o Sol atinge as 'chaminés das fadas'”, diz, num comunicado enviado ao P3.

Com uma composição que expõe um curioso jogo de luz e sombra, em Lauterbrunnen, na Suíça, o holandês Rive arrecadou o segundo lugar. E foi com uma fotografia panorâmica, também na Suíça, perto de Zermatt, que o italiano Zappia se conseguiu classificar na terceira posição.

A classificação de melhor fotografia foi atribuída ao americano Tanmay Sapkal, que surpreendeu com uma imagem do Monte Tamalpais, na Califórnia, espaço que visitou várias vezes até conseguir “o cenário dos seus sonhos”, revelou. Em segundo lugar surge o suíço Cédric Tamani, com uma fotografia vibrante e cheia de cor, captada na cidade de Menzingen, na Suíça. O bronze foi atribuído ao australiano Ben Goode, que surpreendeu o júri com o reflexo do Lago Bonney Riverland, no Sul da Austrália.

Às fotografias de Heiner Machalett, Chris Byrne, Mimmo Salierno, Hans Gunnar Aslaksen e Chris Kirby – que equilibram o real e o imaginário – foi, ainda, atribuído o prémio de assuntos especiais.

Dado o elevado número de candidaturas registado na 8.ª edição, a organização do concurso decidiu criar uma galeria online, composta por 238 paisagens. Para o International Landscape Photographer of the Year, o trabalho destes fotógrafos vai muito mais além “de criar apenas um registo da natureza": "É algo interpretativo, imaginativo e inspirador.”