Um zapping que parou em Bite the Bullet (1975) lançou-me no rasto de Richard Brooks. Uma corrida de 700 milhas, com cavalos alagados em suor, personagens a fazerem-se ao prémio, mas sem abdicarem da dignidade, onde pontuavam Gene Hackman, James Coburn, Candice Bergen, e Ben Johnson a prolongar a mitologia do western e a morte do cinema clássico. Recordei-me, então, de In Cold Blood (1967) e do preto e branco áspero a partir do livro de Truman Capote, das paisagens sulistas do legado de Tennessee Williams, da incursão no México com The Professionals (1966), oportunidade para implodir a herança do western na continuação da ofensiva iniciada em Vera Cruz (1954) e liderada por Robert Aldrich, alguém que tal como Brooks sobreviveu nos escombros do cinema clássico.
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