Para progredir é preciso governar
O dirigente socialista defende que as próximas legislativas passam pela “escolha” entre “o centro e centro-esquerda progressista e europeísta” e “uma direita instável, dividida e fragmentada” que “não enjeita a mão estendida pela extrema-direita”.
A reprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 só foi possível porque os partidos à esquerda do PS juntaram o seu voto ao da direita e da extrema-direita. Poderiam abster-se, mas não quiseram, preferindo dar à direita uma vitória que ela, sozinha, nunca obteria. Este facto provocou uma crise política séria, num momento em que o país bem a dispensaria. Mas não se tente esconder o óbvio: toda a gente estava avisada de que a pedra que fosse lançada quebraria necessariamente o vidro.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.