Otelo, uma toranja e uma lágrima
Pouco depois da morte de Otelo, Filomena Outeiro, que foi a companheira do herói de Abril nos últimos 34 anos, telefonou-me. Quis contar-me certos episódios dos últimos meses, pormenores da doença, algumas das suas derradeiras preocupações. Nada disso é de interesse público ou merece relato, excepto uma ou duas coisas.
Pouco depois da morte de Otelo, Filomena telefonou-me. Não sei bem porque o fez, não falávamos desde as muitas entrevistas que realizei com Otelo, em 2011 e 2012, na preparação da biografia.
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